quarta-feira, 27 de abril de 2011

Rinoceronte Branco

Um bom gênio por trás da carapaça
  Comprimento total 4,5 a 4,8m; tamanho do rabo 1m; altura do dorso 1,8m.  O maior chifre frontal foi visto no sul da áfrica medindo 1,58m.Pontos de identificação: Grande, focinho quadrado e largo, cabeça grande direcionada pra baixo, uma corcova no pescoço, orelhas grandes e pontudas, dois chifres sobre a face.Descrição: O rinoceronte "beiço-quadrado", também é conhecido como rinoceronte branco, apesar de ser cinza. E também por se rolar na lama, o rinoceronte pode ter a tonalidade da mesma. énotadamente maior que o rinoceronte "beiço de gancho" e tem uma grande corcova sobre o pescoço com uma longa e pesada cabeça que fica pendurada a poucos centímetros do solo. Seu nome deriva do amplo focinho quadrado adaptado para a pastagem.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Gorila

Mamífero, é o maior e mais poderoso macaco antropóide. Um gorila macho pode alcançar uma altura de até 2 m e um peso de 250 kg. Habita a floresta ocidental da África equatorial e florestas e montanhas do Congo. Tem o pêlo grosso e de cor quase negra, que se torna cinza nas costas dos machos velhos. A cara é curta e desprovida de pêlo; o nariz é chato, com aberturas nasais largas e o arco superciliar, proeminente.
Emite um berro ululante quando está alarmado, grunhidos agudos para repreender um subordinado e grunhidos baixos para expressar prazer. Todos os gorilas golpeiam-se no peito; esse comportamento serve ao macho para demonstrar seu poder e autoridade e como intimidação. Na atualidade são considerados uma espécie ameaçada de extinção, por causa da destruição de seu habitat e da caça clandestina.

Tigre Siberiano

Características

O Tigre-Siberiano é um caçador solitário e noturno, que pode percorrer distâncias de 10 a 20 km numa só noite. O tigre vive em média 20 anos, sendo que o macho vive menos que a fêmea, por estarem sempre em confronto com outros machos por causa das presas. Pesa 300 kg, 1 metro de altura e 3 metros de comprimento (sendo 80 cm de cauda). Na ordem dos carnívoros, o único animal que o ultrapassa em tamanho é o urso.
Originário da Sibéria oriental, há 20 ou 30 mil anos anos, partiu para a conquista do vasto território que hoje ocupa no continente asiático. Corre em uma velocidade de até 80 km/h e pode saltar a uma altura de 5 a 6 metros; contudo, não é capaz de escalar árvores.
Seu sentido mais aguçado é a audição. A vista é tão fraca que não distingue, além de cem passos; o olfato praticamente inexiste. Caça à noite ou ao amanhecer, o resto do tempo é para dormir. Geralmente não atacam o homem, os que o fazem, são animais velhos ou doentes.

Alimentação

O tigre vive em stepes geladas, florestas úmidas e bosques. Devido à vasta distribuição geográfica, a alimentação do tigre é muito variada. Em geral devora cervos e suídeos, mas quando estes faltam, alimenta-se até de ursos, na Sibéria, e bovinos, na Índia e Indonésia.

O matador

Graças à camuflagem proporcionada pela coloração e pelo desenho de sua pelagem, que confunde a linha do contorno do seu corpo contra a vegetação, o tigre pode aproximar-se de sua presa sem ser percebido.
Quando está a 20 m de distância, o tigre se abaixa e depois de caminhar quase se arrastando pelo solo durante um trecho, salta para a frente, tratando de morder o pescoço de sua vítima enquanto a imobiliza pelos ombros ou pelas costas.
Somente 5% dos ataques do tigre têm êxito. O tigre mata, em média, entre 40 e 50 presas durante um ano, o que equivale a uma a cada oito dias. No caso dos tigres com crias, às quais têm de alimentar, o tempo dedicado à caça é maior.
De músculos fortes e elásticos, o tigre é capaz de matar um búfalo com uma patada e, aferrando-o com as presas, arrastá-lo por centenas de metros.

Reprodução e gestação

As fêmeas dos tigres atraem seus parceiros emitindo um rugido. O namoro entre eles nem sempre é violento e, às vezes, pode assumir uma forma muito carinhosa .
A gestação dura de 103 a 105 dias, podendo nascer 2 ou 3 filhotes por vez. Apenas a fêmea cuida dos filhotes depois que eles nascem, mas se, por ventura, um macho adulto que acabou de abater sua caça se encontrar com alguns filhotes, mesmo que não sejam seus, ele deixa a cria comer sua caça.

Espécies

Vive na Ásia e a espécie é dividida em duas subespécies principais, o Tigre-da-Sibéria, que recebe o nome científico de Panthera tigris altaicae, e o Tigre-de-Bengala, que é classificado como Panthera tigris tigris.
Na foto abaixo, quatro filhotes de tigre descansam no zoológico Nandan Kanan, na cidade indiana de Bhubaneswar. O governo local anunciou a construção de um segundo zôo que receberá 27 tigres e leões africanos que haviam sido transferidos para Andhra Pradesh. A população de tigres indianos diminuiu de 4.300 para 3.500 nos últimos 11 anos. Entre 200 e 300 tigres são mortos por ano na Índia.

Tigres do zoológico Nandan Kanan

Caça

Com seu porte altivo, solto pela floresta, farejando uma presa com suas artimanhas de caçador ou defendendo seu território, o tigre parece uma fera invencível. Mas nos últimos duzentos anos ele foi caçado até ser praticamente eliminado das selvas. Hoje está entre os animais com maior risco de extinção.
Embora possam viver em climas e ambientes variados, os tigres não conseguem conviver com o ser humano. Tantos foram os tigres abatidos pelo homem, que duas subespécies já foram extintas: o Tigre-do-Cáspio e o Tigre-de-Bali. Ao todo restam cerca de cinco mil espécies.

Tigre Branco

O tigre tem o corpo coberto por uma pelagem característica, laranja com faixas escuras. O ventre é mais claro, às vezes branco. Os tigres brancos são mais ou menos albinos, misturam o preto com o branco.

Pré-História

O Tigre-Dente-de-Sabre ou Machairodus era um dos mamíferos mais terríveis do Pleistoceno. Os dentes caninos de seu maxilar superior eram muito grandes e aguçados - até 20 cm de comprimento - e com forma de sabre. Isso lhe dava coragem de atacar e matar os grandes mamíferos herbívoros da época, como o mamute e o mastodonte. Foram encontrados fósseis dele no Brasil, devido a migração desses animais.

Capivara

A capivara é parente próxima dos ratos, preás e coelhos, mas é o maior roedor do mundo e basta ela abrir a boca para se perceber que o animal nasceu realmente para roer.
A capivara tem um jeitão de dentuça, com grandes incisivos fortes e amarelos com os quais rói seu alimento, espigas de milho e raízes, principalmente.
Como todo roedor, a fêmea tem muitos filhotes e por isso a capivara não está ameaçada, ao contrário, há tantas, que muitos fazendeiros pedem às autoridades ambientais para que sejam autorizados a matar as capivaras que invadem e estragam suas roças, mas a caça continua proibida. A resposta do Ibama é que os fazendeiros cerquem as plantações para a capivara não entrar e em alguns casos os agricultores já conseguiram que o seguro pagasse o estrago feito por elas.
Não é todo mundo que tem raiva da capivara, entretanto. Há alguns anos a criação em cativeiro desse animal foi bem estudada em universidades paulistas, e atualmente há várias criações comercias que estão tendo bastante sucesso. Nesse caso, os animais podem ter a carne e o couro comercializados.
A criação de capivaras em cativeiro, repovoamento, para carne e couro é realmente fácil. A maior exigência é a da água, usada em banhos constantes. Portanto, antes de começar a criação, é preciso construir os tanques. As capivaras gostam de água corrente. Em último caso, use outro tipo de água, mas troque-a com freqüência, pois é preciso que esteja sempre limpa. Para criar capivaras é preciso de uma autorização do IBDF (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal) e registro de criador para fins científicos e comerciais.
A carne de capivaras é saborosa, magra, de bom valor nutricional e de baixo custo de produção, quando comparada com outros animais. A carne tem textura semelhante a do porco e valor protéico similar ao da carne de coelho. Pode ser consumida cozida, assada, frita, defumada sob a forma de salsicha, lingüiça e charque. A carne da capivara é muito consumida na Venezuela, sendo apreciada principalmente seca ou em lingüiça.
O couro é usado para canos de botas e calçados, sendo comercializado clandestinamente na Amazônia e em Mato Grosso, apesar de ser proibido por lei. É permitido o comércio de peles de capivaras criadas em cativeiro, desde que acompanhado pelo IBDF.
O óleo da capivara é também aproveitado, sendo considerado um "santo remédio" pelos povos do interior. No Piauí por exemplo, é usado para cura da tuberculose. Em Alagoas, é ótimo em esfregão sobre o nervo ciático (as dores). Atualmente, é comercializado em boticas e lojas de ervas, sendo procurado para tratamento de pele e rejuvenescimento.
Capivara é um nome de origem tupi, que significa comedor de capim (caapii-uara). Portanto, como o próprio nome indica, a capivara é um herbívoro, por excelência, que se alimenta de capins em geral, embora aceitem raízes, milho, mandioca, cana-de-açúcar, bananas verdes e talos de bananeira, aguapé, samambaia, sal, peixes aquáticos etc. Elas utilizam melhor a forragem e os concentrados de coelhos e ovinos, pois possuem grande capacidade digestiva. O estômago digere 10% dos alimentos, o intestino delgado, 3%, o ceco, 74%, e o intestino grosso 13%.

Coruja

Distribuição geográfica

Todo Brasil, América do Sul até Terra do fogo.

Habitat

Grutas, meio urbano e árvores, áreas cultivadas.

Hábitos alimentares

Pequenos vertebrados (roedores, marsupiais, morcegos, anfíbios, répteis e pequenas aves.

Reprodução

30 a 40 dias de incubação, 3 a 4 ovos brancos, postos no substrato ou sobre uma camada de pelotas de regurgitação desfiada. Os jovens abandonam o ninho com 9 a 12 semanas de vida.

Período de vida

Em cativeiro podem viver aproximadamente 20 anos.
Poucos animais predadores se aproximaram do homem desde que este começou a se organizar em sociedades como fez a coruja-de-igreja ou Suindara (Tyto alba). Até um de seus nomes populares refere-se a uma de suas características: fazer seus ninhos no alto de construções humanas, onde pode ter paz e ficar perto do homem.
Na verdade, a suindara não quer estar perto do homem, a quem respeita e prefere fugir quando se aproxima, mas sim de outro animal que gosta do convívio com ele: o rato. Com o advento da agricultura e da estocagem de alimentos, o ser humano atraiu este animal para perto de si, e suas construções, esgotos e poluição permitiram a ele manter-se como sinantrópico (animal sinantrópico é aquele que se aproveita da convivência com o homem mas de forma indesejada).
Ainda bem que a suindara se alimenta de destes transmissores de doenças e destruidores de alimentos. E é bem equipada para isso. As corujas são um grupo de aves caçadoras que adaptou-se para a caça de presas noturnas, e assim possuem caracteres únicos.
Por exemplo, os grandes olhos das corujas são capazes de captar quantidades minúsculas de luz, enxergando até quando nós já deixamos de ver alguma coisa faz tempo. E enxergam tão bem de dia como de noite, muito longe. Porém, isso tem um preço. Ela não consegue mover os olhos. Assim, desenvolveu enorme flexibilidade no pescoço, girando até 270º e praticamente conseguindo ver o que está acontecendo atrás de si sem mover o corpo.

E ainda mais: as corujas possuem um disco facial de penas no rosto, que na suindara é em forma de coração, agindo como uma “antena parabólica” captando sons e direcionando-os para seus ouvidos, que são postos em alturas diferentes de cada lado da cabeça. Assim, mesmo que não consiga enxergar absolutamente nada, uma coruja consegue ouvir exatamente o lugar onde sua presa está escondida. Então pousa sobre ela com suas grandes garras, que se abrem de modo a atingir a maior área possível, para agarrá-la.
Para não ser ouvida enquanto ataca, as corujas tem asas com forma e penas especiais, que emitem o mínimo possível de som quando ela voa.
A suindara habita todo o mundo, exceto regiões muito frias e desérticas, e talvez seja a ave não-marinha de maior distribuição natural no planeta. E em muitos lugares, infelizmente, ainda é alvo de preconceito. Há quem atire pedras e expulse-as quando as vê. Mas quem age assim é, talvez, por que prefira um rato a passear por sua casa ao invés de apreciar esta ave elegante e bela protegendo-a.

Urso - Panda

De vez em quando, o panda-gigante come pequenos animais. Uma de suas vítimas é o rato-do-bambu.
Embora lento e desajeitado em terra, o panda-gigante é um ágil trepador. Para escapar de seus inimigos naturais, procura sempre refúgio nas árvores. Com o cão-vermelho, esse recurso funciona. Mas quando o predador é o leopardo, outro excelente trepador, tem poucas chances de escapar.
O panda-gigante tem uma espécie de sexto dedo, formado pelo crescimento de um dos ossos da mão. Como esse "dedo'' se opõe aos demais, acaba assumindo a função de polegar, e permite ao animal segurar e manipular com certa destreza as varas de bambu.
O panda-gigante banha-se freqüentemente nas lagoas e riachos de montanha. Bom nadador, às vezes aproveita a oportunidade para revelar outro de seus talentos: o de pescador. Se a fome aperta, não hesita em comer um peixe.
Segundo informações obtidas nos zoológicos chineses, onde ocorreram alguns cruzamentos, o panda-gigante acasala na primavera. No inverno, a fêmea dá à luz um ou dois filhotes, num oco de árvore; os filhotes permanecem com a mãe até os 3 anos.
O panda-gigante é conhecido por sua disposição para brincar, e pela variedade de movimentos e posições engraçadas, como o hábito de plantar bananeira ou caminhar de cabeça para baixo, apoiado sobre as mãos.
Ao nascer, o panda-gigante é cego e surdo. Tem apenas 10 centímetros de comprimento e pesa de 100 a 150 gramas.
Vinte dias depois, pesa 500 gramas. A pelagem é curta, mas já tem coloração da pelagem dos adultos.
Aos 3 meses, os pêlos tornam-se longos. O filhote ainda passa quase o dia inteiro dormindo.
Aos sete meses, é esperto e brincalhão. Pesa entre 15 a 20 kg, e alimenta-se sobretudo de bambu.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Bicho - Preguiça

O bicho-preguiça, cujo nome científico é Bradypus variegatus, tem como estratégia de sobrevivência os movimentos lentos e silenciosos e a pelagem que se confunde com as árvores, desviando a atenção dos predadores naturais. Natural da Mata Atlântica e da Amazônia, o preguiça pode ser encontrado também em outros países da América do Sul e da América Central. Embora ainda não seja considerado um animal em extinção, já está desaparecendo de diversas regiões onde era comum - como no Nordeste brasileiro.
Entre as espécies ameaçadas estão o bicho-preguiça comum e o de coleira, encontrados no Sul da Bahia. O desmatamento é a principal causa do desaparecimento dessas duas espécies, que passam quase todo o tempo de seus 50 anos de vida (em média) em cima das árvores, onde se alimentam de 22 espécies diferentes de vegetação da Mata Atlântica e dormem cerca de 14 horas diárias. Vítimas também das queimadas, as preguiças costumam fugir para áreas próximas às cidades, tornando-se uma presa fácil para caçadores ilegais.
Animais de hábitos solitários, os machos e as fêmeas só se encontram para acasalar. A gestação dura de seis a oito meses, nascendo apenas um filhote, entre os meses de agosto e setembro. Quando adulto, um bicho preguiça pode pesar até cinco quilos e medir 59 centímetros da ponta do nariz a ponta da cauda. O filhote mama durante um mês, permanecendo com a mãe até os cinco meses, para aprender a se locomover e se alimentar sozinho. Atualmente, o homem é seu principal predador, já que os predadores naturais, aves de rapina e grandes felinos, estão em extinção.

Girafa

As girafas podem ser encontradas em todo o território do Centro e do Sul do continente africano.

Gosta de viver nas estepes e savanas, em amplos espaços, onde pode usar a sua maior arma, a velocidade. Para se defender só pode dar coices que, apesar de serem mortais, se acertarem em alguém ou algum animal, são difíceis de aplicar quando corre em debandada.

O facto de ter de se agachar para conseguir beber água, faz com que a girafa seja extremamente vulnerável nessa altura e então os seus predadores, os leões, não perdem a oportunidade. Por esse motivo, as girafas vivem em grupos familiares que podem ter até 10 elementos e, destes, um dos adultos está sempre alerta enquanto os outros descansam, bebem água ou se alimentam, e estes animais têm um olfacto e visão dignos do seu tamanho!

Alimentação
Os longos pescoços e patas da girafas permitem que estes herbívoros comam só as folhas das copas das árvores, que são inacessíveis para outros animais, podendo aí escolher as folhas mais verdes e tenras, as suas folhas preferidas são as de acácia.

Nas girafas, o macho é significativamente maior e mais robusto que as fêmeas, sendo por isso relativamente fácil distingui-los.

Gestação
O tempo de gestação das girafas anda entre os 420 e os 465 dias, sendo que que a média ronda os 450 dias, nascendo posteriormente uma única cria, que é amamentada pela mãe. Ao resto do grupo cabe o papel de proteger a cria dos predadores, e as pequenas girafas têm alguns, entre eles o leão, a chita, a hiena e os cães selvagens africanos.

Tamanho e peso
Uma girafa adulta pode medir 4,00 m de comprimento, 6,00 metros de altura e pesar cerca de 1200 kg.

Esperança de vida
As girafas a viver em liberdade, no seu meio natural, podem viver entre 10 e 15 anos, já em cativeiro a sua esperança de vida aumenta significativamente, para os 20 ou mesmo 25 anos.

Arara

Esta ave tem a sua origem na América Central e na América do Sul.
Trepadora por natureza, a Arara gosta de ter poleiros resistentes ou paredes rochosas, onde possa usar toda a força que tem nas patas.
Brincalhona e afável, é uma óptima companhia para toda a família, ao contrário de outras, que elegem um dono apenas.
Para quem pensa adquirir um animal destes, é bom saber que estas aves se tornam muito grandes em adultas, com cerca de 85cm de altura, e podem viver cerca de 40 anos.
Mais importante que tudo isso é o facto de poder estar a entrar em extinção, devido ao grande número de exemplares capturados e à crescente desmatação a que se vem assistindo nesta área do globo.Portanto, se pretende adquirir um animal desta espécie, saiba de onde vem, se de um criador certificado, e aí recomendamos a sua aquisição, ou se foi capturada na natureza, e aí, não só deve negar a sua aquisição, como informar as autoridades competentes, este é um dever que todos temos, para não alimentar um negócio sem regras e proibido pelas leis internacionais.
Este é um animal que necessita de acompanhamento rigoroso. Quando se sentem sozinhas arrancam as penas do corpo, ficando com vastas áreas completamente descobertas.
A sua alimentação em cativeiro deve ser feita à base de amendoim, girassol e milho verde.Como suplemento alimentar, gostam de comer fruta, particularmente banana, mamão e coco, e algumas destas aves apreciam alguns gomos de laranja, se bem que esta possa ter algum efeito negativo no aparelho digestivo.
Desaconselha-se vivamente manter estas aves fechadas em gaiolas.

Mico - Leão - Dourado

Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia—Linnaeus 1766) O mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) é conhecido em todo o mundo como símbolo da conservação da natureza no Brasil. Este primata de pequeno porte mede aproximadamente de 25 a 35cm, tem cauda de 30 a 40cm e pesa em torno de 600g. A pelagem tem a cor de fogo, variando a tonalidade ao longo do corpo. Na cabeça ostenta uma espécie de juba, a qual deve lhe ter valido a denominação.
Além da rara beleza que chamava a atenção dos contrabandistas, a destruição das matas foi a razão principal do seu desaparecimento, sendo que as que ainda hoje constituem o habitat do mico-leão-dourado estão confinadas a pequenas ilhas da Mata Atlânticas no Estado do Rio de Janeiro.
Protegido pela Lei Federal n° 5.197, de 3 de janeiro de 1967 —"Lei de Fauna", está também incluído na "lista of icial de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção", portaria N° 1.522, de 19 de dezembro de 1989—IBAMA, além de contar com o Comitê Internacional que trata do programa de recuperação e manejo da espécie, objetivando alcançar o estabelecimento de uma população geneticamente sustentável.
O programa de conservação para a espécie teve início nos anos 70 por meio da colaboração entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis—IBAMA o Centro de Primatologia do Rio de Janeiro CPRJ e o National Zoological Park / Smithsonian Institution, sendo que, hoje, o compromisso entre essas entidades transformou-se num esforço interdisciplinar e internacional para preservar esta espécie e seu habitat, a fim de assegurar sua sobrevivência por meio de atividades de conservação, educação e pesquisa.

Elefante

Em seu ambiente natural, os elefantes ocupam uma ampla extensão geográfica e costumam andar léguas em um único dia. Em cativeiro, eles precisam de bastante espaço para se locomover e viver. Quanto maior é o número de elefantes, mais espaço é necessário. Eles podem ser encontrados em regiões com amplos trigais de grama alta intercalada com eventuais acácias e o baobá, a maior árvore da África, que oferece sombra aos elefantes. Áreas de terra e areia próximas aos lagos formam poças de lama frescas para os elefantes se banharem, e a rocha grande oferece um perfeito coçador para a remoção de lama seca.
Os elefantes são herbívoros que se alimentam de vários tipos de grama, feno e até mesmo de árvores. Comem incessantemente, o que não é de surpreender, visto o seu imenso tamanho. Seus longos e flexíveis troncos permitem que eles se abaixem para se alimentar de grama alta, bem como se espichem para alcançar apetitosos ramos de árvore, inacessíveis até a uma girafa. Em cativeiro, eles se alimentam de vários tipos de comida, inclusive feno, brotos (como acácia, pés de milho, bambu, amora e figo), maçãs, bananas, cenouras, inhames, farelo e rações para herbívoros.
Os elefantes são animais altamente sociais. Embora andem em grupos de até 25 indivíduos na selva, manter um grande número de elefantes em um zôo seria dispendioso até para o mais proeminente dos zoológicos. Em cativeiro, grupos de dois a seis são mais comuns. Os elefantes podem ficar deprimidos quando não têm contato com outros animais da mesma espécie. Quando estão deprimidos ou irritados costumam fazer aquele familiar e estrondoso som de trombeteio. Devido à sua natureza altamente social, um elefante irritado pode em pouco tempo afetar toda a manada com a sua depressão.
Os elefantes são animais resistentes que dificilmente adoecem. Quando isso acontece, devido à sua forte constituição física, resistem à doença durante um tempo relativamente longo antes de terem a vida ameaçada. O cativeiro não é um ambiente favorável para a sua reprodução.
Por ser o maior mamífero do mundo, o elefante se sente relativamente seguro na selva, pelo menos em relação a outros animais. Em geral, eles toleram apenas animais da própria espécie. Embora não temam nada nem ninguém, até mesmo o maior dos predadores, ainda ficam muito inquietos quando se aproximam desses animais. Mesmo o búfalo e o rinoceronte, que não são predadores, podem fazer com que os elefantes se sintam desconfortáveis.

Zebra

As zebras habitam uma grande região, que vai da zona central do continente africano até ao extremo Sul do mesmo.
Juntamente com o gnu, é dos animais mais bem sucedidos da savana africana. Existem às centenas de milhar, espalhados por vários países, e nem as guerras que durante dezenas de anos martirizaram esta zona conseguiram pôr em risco a sua sobrevivência.
As zebras são herbívoros que vivem em grades manadas, pastando livremente pela savana. São das presas mais apetecíveis para leões, hienas e cães selvagens.
As riscas das zebras são características de cada animal, são como uma impressão digital que identifica cada indivíduo da espécie. Estas riscas servem como camuflagem para os predadores uma vez que, quando a manada está em movimento, as riscas destes animais provocam ilusão de óptica aos predadores que não conseguem assim identificar e isolar um animal. Mesmo assim, são caçadas aos milhares na savana africana, principalmente nas emboscadas montadas pelas leoas, que apanham cada animal que passa na sua zona e não o persegue individualmente.
Todos os anos as zebras sentem o apelo da grande viagem pelo Serengueti. Quando chega a altura desse empreendimento, juntam-se às centenas de milhar e, juntamente com os gnus, partem para a grande caminhada para Norte, em busca de água e pastos mais verdes onde podem comer melhor, quer em quantidade, quer em qualidade.
Algumas, são vítimas dos predadores terrestres, outras, são vítimas da longa viagem, e outras ainda, dos crocodilos. Estes, avisados pelo troar de milhares de animais em aproximação, estão em alerta, e se a maioria das suas vítimas são gnus, também algumas zebras são apanhadas na matança que os crocodilos fazem nesta altura.
As zebras têm uma gestação de aproximadamente 360 dias, da qual nasce por norma uma única cria. Só muito raramente acontecem partos múltiplos.
Uma zebra pode medir 2,20 m, ter 1,40 m de altura e pesar mais de 200 kg. A sua esperança de vida ronda os 30 anos.

Hipopótamo

Hipopótamo significa cavalo do rio. Os primeiros europeus que viram hipopótamos decidiram baptizar assim a espécie, devido ao seu tamanho.
Esta espécie só pode ser encontrada em liberdade nos rios e pântanos do continente africano, principalmente nas zonas mais húmidas e meridionais. Vivem em grupos, que podem atingir os 50 animais.
Este animal, aparentemente tranquilo quando se encontra dentro de água, onde se sente em total segurança, é uma verdadeira força da natureza quando sai dela. Tudo o que encontrar pelo caminho entre a água e a sua zona de pasto, será arrasado. Como não tem predadores naturais, o único perigo para os hipopótamos advém da sua própria espécie. São muito frequentes as pequenas quezílias entre estes animais, que podem ter consequências terríveis, já que se um dos envolvidos ferir o outro com os seus enormes dentes, que chegam a ter 22 cm, as feridas resultantes podem desenvolver infecções que, não raras vezes, serão mortais.
Os hipopótamos têm hábitos nocturnos. Sendo exclusivamente herbívoros, de noite deixam a segurança do rio para irem pastar nas margens. Nesta altura, estão em alerta, e qualquer barulho precipitará todo o grupo de volta ao rio.
Durante o dia, ficam dentro de água a dormir, para protegerem a pele do sol intenso. Fazem passeios sub-aquáticos que podem durar até cinco minutos, já que, quando submergem a cabeça, as suas cavidades nasais são fechadas, não deixando entrar água. As suas grandes patas são constituídas por quatro dedos unidos entre si por membranas, o que faz deles excelentes nadadores.
Quando defecam, fazem-no abanando o rabo ao mesmo tempo. Este movimento faz com que as fezes fiquem espalhadas por vastos espaços, permitindo que marquem assim o território. Por outro lado, as suas fezes servem de fertilizante, gerando assim, na zona onde vivem, um continuo e rápido desenvolvimento de plantas necessárias à sua sobrevivência.
As fêmeas hipopótamo têm um tempo de gestação de cerca de 240 dias, findo o qual têm apenas uma cria, que é exclusivamente amamentada pela mãe durante algumas semanas. No seio do grupo, as crias ficam sempre no meio dos adultos, porque apesar da sua grande dimensão logo à nascença, são ainda vulneráveis aos grandes crocodilos, durante os primeiros meses.
Um hipopótamo adulto pode medir 4 m e pesar 3,500 kg e a sua esperança de vida pode rondar os 40 anos.

Onça - Pintada

Originalmente, ocorriam desde o sul dos EUA até o Uruguai e Pampas argentinos. Sua distribuição geográfica foi reduzida em virtude da ocupação humana, sobretudo para a exploração agropecuária. Além da destruição do habitat, a caça para a obtenção de sua pele ou para proteger as criações de gado também contribuíram para a diminuição de suas populações.
A onça é o maior felino das Américas, podendo alcançar 150kg. Os espécimes que habitam as florestas fechadas são menores que aqueles que habitam os campos cerrados e os campos do Pantretal.
Isto ocorre porque a oferta de presas de porte maior é mais abundante nos campos, e um predador maior terá maiores vantagens neste ambiente; ao contrário, nas florestas fechadas, a onça se alimenta de presas menores e um predador menor necessita de menor massa alimentar. A onça preda 85 espécies animais diferentes e está no topo da cadeia alimentar.
Possui mandíbulas fortes e são os únicos felinos que matam suas presas perfurando o crânio com os caninos, podendo até rachar cascos de tartaruga.
A habilidade em nadar está relacionada com a proximidade da água. Desta forma, as onças que habitam o Pantretal e áreas de várzea são mais habilidosas que aquelas que habitam as florestas fechadas. O animal se adapta ao meio, variando seu tamanho, a habilidade em nadar e a dieta.
No Brasil, existem três subespécies, sendo a Panthera onca palustris, que é encontrada no Pantretal, a maior delas. Podem ser encontradas nos seguintes ecossistemas: Floresta Atlântica, Cerrado, Pantretal e Amazônia; este último ecossistema é o único que pode manter uma variabilidade genética saudável para a manutenção da espécie, em virtude da grande extensão da Amazônia. Todavia, os ecossistemas citados sofrem destruição contínua.
A onça-pintada é um animal territorial. Necessita ocupar um território de 10 a 40km²; variando de acordo com a disponibilidade de alimento e com cada ecossistema.
É comum ocorrerem entre as onças, alguns indivíduos melânicos, com a pelagem escura. São popularmente chamados de onça-preta ou pantera.

Ficha

Comprimento: Até 1,8m
Peso: Até 140kg (P. onca palustris)
Gestação: 101 dias (média)
Número de filhotes: De 1 a 4
Longevidade: 20 anos
Hábito Alimentar: Carnívoro; noturno e crepuscular
Alimentação: Veados, capivaras, entre outros

Lobo - Guará

O lobo-guará é o maior canídeo da América do Sul e, apesar do nome, estudos genéticos indicam que ele não é um lobo, mas uma espécie distinta adaptada ao Cerrado.
Originalmente, era encontrado desde o norte da Argentina até o limite com a Amazônia, no sentido norte-sul; e da Bolívia até o sertão de Pernambuco, leste-oeste. Hoje sua população está restrita às áreas protegidas ou afastadas do Cerrado brasileiro e às áreas inóspitas do Chaco, na Bolívia e no Paraguai.
É um animal tímido e se mantém afastado do ser humano; todavia é comum aparecer nas sedes de fazendas, atraídos pelo cheiro da comida, principalmente do arroz cozido ou por animais domésticos como galináceos.
O desenvolvimento agropecuário no Cerrado do Brasil Central, reduziu bastante as áreas naturais; e as que restaram não podem suportar a população geneticamente viável ou outro grande carnívoro. Estudos da IUCN apontam que em 1976 um casal de lobos-guará vivia em um território de 300Km² . Atualmente um casal é obrigado a sobreviver em uma área de 20 a 30Km². Como conseqüência desta redução, houve a modificação dos hábitos alimentares, tornando-o até mais próximo do homem, acelerando o extermínio deste canídeo.
Possui mandíbulas fracas e se alimentam de vegetais, frutas silvestres e pequenos animais (roedores, répteis, pássaros, ovos, peixes, rãs e insetos). Na sua dieta é indispensável o fruto da lobeira (Solanum lycocarpum), que serve como um vermífugo natural contra a parasitose renal provocada pelo nematóide Dioctophyna renale; na ausência deste fruto, o animal morre. É reconhecidamente um importante dispersor de sementes.
Entre as suas adaptações ao Cerrado estão as pernas longas que facilitam a locomoção e a visualização sobre a grama alta; suas grandes orelhas e audição aguçada permitem ao animal localizar com facilidade pequenos animais sob a vegetação.
O lobo-guará é monogâmico e possui hábitos crepusculares e noturnos. Raramente um casal é visto junto fora da época de acasalamento. A reprodução se dá uma vez por ano, sendo que em cada cria nascem de 1 a 6 filhotes.
É uma espécie ameaçada de extinção devido à redução de seu habitat, à caça generalizada, às queimadas e à captura para os zoológicos; neste último caso, alguns estudos apontam que para cada animal capturado outros cinco podem ser sacrificados. Por terem maior preço de mercado, os caçadores preferem animais adultos; porém a captura de um adulto pode deixar os filhotes desprotegidos e órfãos pois invariavelmente um dos pais é morto ao tentar defender a sua prole.

Ficha

Comprimento

Até 1,30 m (corpo); cauda: até 40 cm

Altura

Até1,00 m

Peso

23 kg

Gestação

67 dias

Número de filhotes

Até 6

Longevidade

15 anos

Hábito

Alimentar onívoro; noturno e crepuscular

Alimentação

Pequenos animais e frutos silvestres

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